sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O dia nasce despretencioso, mais um como outro qualquer...

Até que o telefone toca e amigos te resgatam do ócio, atravessam com você a cidade e, ao amanhecer, te levam em casa... no caminho, todos são presenteados por um nascer do sol lindo, onde os primeiros raios de sol fazem tons de amarelo e laranja invadirem o azul do céu!

E um dia que começou meio banal, ganhou cores e luzes lindas... principalmente as luzes da presença da família e de amigos que, após muito tempo, tiveram horas juntos para rir e falar besteira.

Meus anjos da guarda, obrigada!

domingo, 20 de dezembro de 2009

A magia das pequenas coisas

A arte tem propriedades mágicas...

Dançando, meus pés saem do chão e me sinto próxima às estrelas. No ballet, estou no alto, voo, giro como um peão, sou mais leve que uma pluma, com pernas tão fortes quanto as dos grandes caçadores da floresta, com tanta magia quando as fadas, tanto poder transformador quando a primavera que faz a paisagem transformar-se em um vivo mosaico de cores incríveis. No flamenco, sou forte, sou decidida, movimento minha saia com a energia que o vento movimenta as árvores em dias de chuva, sapateio como se o chão queimasse a sola dos meus pés, faço cara de dor, de conquista, fico à flor da pele!!

Cantando, tocando ou compondo, meu espírito se renova, a vida parece mais leve, qualquer tropeço é inspiração, qualquer luz torna-se clarão, uma pequena vitória é uma grande comemoração, somo palavras às melodias para transbordar todos os sentimentos que não cabem dentro de mim...

Essa é a força motriz da vida... ver o encanto de cada momento vivenciado.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

De volta pra casa

O trem vai para seu destino cortando o vento, que canta uma canção de ninar sutil aos que viajam na noite.

Nem essa doce melodia consegue quebrar o frio do vazio e do silêncio dos trens do fim da noite.

Nos fones de ouvido, uma bela música faz com que a paisagem pareça menos sombria.