sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A dose da revolta


Dificilmente nos movemos em direção de algo se não houver uma dose de revolta, por menor que seja.


No Houaiss -> Revolta: 1. ato ou efeito de revoltar(-se), grande perturbação; agitação.


A revolta é como o impulso que faz o Grand Jeté perfeito... se for de menos, não é possível saltar... se for em excesso, o salto pode ficar bom porém a aterrissagem pode ser desastrosa.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não me conformo

Não me conformo com indiferença
Não me conformo com injustiça...
Não me conformo com insensibilidade
Não me conformo com arrogância
Não me conformo com falta de caráter
Não me conformo com mentira
Não me conformo com falta de confiança
Não me conformo com desonestidade
Não me conformo com estupidez
Não me conformo com ignorância

Porque quando nos conformamos, somos cúmplices!

Gosto mesmo é da cumplicidade do amor
Do abraço sincero de um amigo
Da conversa franca em família
Da canção feita pra emocionar!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sabedoria de Clarice Lispector

"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Trechos do Epicuro

A justiça não tem existência por si própria, mas sempre se encontra nas relações recíprocas, em qualquer tempo e lugar em que exista um pacto de não produzir nem sofrer dano.

Das normas prescritas como justas, o que é considerado útil nas necessidades da convivência recíproca tem o caráter do justo, embora no fim não seja igual para todos os casos. Se, pelo contrário, se estabelece uma lei que depois não se revela conforme a utilidade da convivência recíproca, então já não conserva o caráter do justo.

O sábio não participará da vida pública se não sobrevier causa para tal.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sem música, a vida seria um erro

Eu não lembro quando decidi ser professora! Mas que, desde muito novinha, adorava explicar pros meus pais, avós, tios e primos sobre o que tinha aprendido na escola, no ballet, no flamenco, no inglês... minha mãe praticamente se formou na faculdade comigo, porque eu chegava em casa tarde da noite mas queria contar pra ela sobre os textos incríveis de Edgar Morin, Walter Benjamin... ela lia tudo depois!

Numa dessas grandes viradas da vida, decidi assumir meu sonho de trabalhar com arte... dei algumas (não muitas) aulas de ballet, flamenco, musicalização infantil, mas atualmente dou aulas de canto e tenho certeza de que encontrei meu lugar, minha função no mundo! Despertar a arte que todas as pessoas tem dentro de si é algo muito mágico, delicioso, indescritível! O brilho nos olhos dos alunos ao conseguirem cantar uma música que julgavam ser muito difícil é tão lindo... me realizo com a felicidade dos meus alunos, e dos demais alunos da escola, no palco!

Conhecimento dentro de uma caixa não serve pra nada... é uma grande estupidez tentar guardar o conhecimento para si, como se fosse propriedade privada! Conhecimento gera conhecimento e ensinar é aprender... compartilhar é edificante e gratificante! Por isso, sou muito grata por ter a oportunidade, a vontade e o dom de ensinar!

Ontem recebi o e-mail de uma aluna, agradecendo pelas aulas, pelo suporte... porque cantar tem feito ela notar antigas feridas que tentou ignorar. Feridas que a música está ajudando a curar.

Aproveito o blog para agradecer a todos os alunos por confiarem no meu trabalho e de meus colegas professores de música, dança, pintura, teatro...

Como disse Nietzche: "Sem música, a vida seria um erro"