quinta-feira, 18 de junho de 2009

Nuances de um amor incondicional




Horas de treinos práticos, leituras de histórias e teorias sobre a arte, discussões pra aprofundar a percepção sobre as práticas artísticas, convivência com música, dança, pintura, fotografia, textos, poesias...

O esforço nunca é demais... horas nas pontas dos pés ou com o microfone nas mãos, horas com os tênis de street, sapatos de flamenco, botinhas de jazz, lenço de dança do ventre ou simplesmente, horas pensando sobre como transformar em movimento todo o êxtase que cada tipo de música transmite.

Dançar é cantar com todo o corpo, deixar a música tomar cada célula e conduzí-las a uma catarse, a um encontro com a essência da existência humana... é estabelecer uma ligação entre a essência da música, com a essência de cada bailarino e de cada espectador... A platéia pode ser o reflexo do bailarino no espelho, os anjos que o acompanham, 1 ou 1 milhão de pessoas... a entrega é sempre intensa, a troca de energia é o que faz tudo ter sentido.

O melhor de mim está no palco, no linóleo, em frente ao microfone ou a um papel em branco, esperando uma nova catarse transformar-se em texto.




É um amor incondicional... porque eu não tenho arte dentro de mim, minha essência é a arte...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu rastro...